A Netflix consolidou sua expertise em “brand experience” com a chegada da “Stranger Things: The Experience” ao Brasil. A atração, que estreou no Shopping Eldorado, em São Paulo, em maio, foi um fenômeno de engajamento, transportando os fãs diretamente para dentro do universo da série.

Mais do que apenas cenários para fotos, a experiência foi uma jornada imersiva que misturou teatro, efeitos especiais e, o mais importante, uma poderosa trilha sonora. A música, que já é um personagem na série (responsável por reviver o hit “Running Up That Hill” de Kate Bush), foi a principal ferramenta para criar a tensão e a nostalgia da década de 80.

A jornada começava no Laboratório de Hawkins e levava os visitantes por uma aventura no “Mundo Invertido”, culminando em uma área de convivência que recriava locais icônicos como o fliperama “Palace Arcade” e a lanchonete “Surfer Boy Pizza”.

Em todos os momentos, a trilha sonora, com clássicos dos anos 80 e as composições originais da série, era a âncora emocional, provando como a música é essencial para uma experiência de marca verdadeiramente imersiva.

Onde a música conecta:

• Música como “Portal” Emocional: A trilha sonora (Kate Bush, Metallica, The Police) não foi um som ambiente; foi o “portal” que transportou o público instantaneamente para o universo e a emoção dos anos 80 e da série.

• Curadoria como Identidade (Anos 80): A curadoria musical é um pilar da marca “Stranger Things”. A experiência usou essa identidade sonora para criar uma atmosfera autêntica que os fãs reconheceram imediatamente.

• Trilha Sonora como Gatilho de Tensão: A música foi usada de forma ativa, assim como no cinema. Ela ditou o ritmo da experiência, subindo em momentos de tensão (no “Mundo Invertido”) e relaxando na área de convivência (no “Starcourt Mall”).

• Música como Produto (Revival): O evento físico reforçou o poder da série em ditar tendências musicais. A experiência celebrou o “revival” de hits dos anos 80, transformando a música em um produto cultural que a marca “vende” ao seu público.